Red

Contrariando a grande tendência de bandas indie, emo e afins, os americanos do RED, surgem como uma alternativa pra quem quer curtir um som mais pesado. Não sou muito bom com rótulos, mas classificaria o som deles como New Metal e indico para os fãs de bandas como 12 Stones, Disciple e Pillar. Os caras estrearam com tudo, seu primeiro e único cd até agora, “End of Silence” de 2006 foi logo indicado ao Dove Awards nas categorias de melhor álbum de rock do ano e melhor gravação de rock do ano com a música “Breathe Into Me”, categoria esta em que eles faturaram o prêmio merecidamente, diga-se de passagem. O CD é inteirinho bom destacando como um dos pontos altos, a forma impecável com que eles conseguiram mesclar instrumentos como piano e violino às guitarras distorcidas sem soar cansativo ou clichê, um bom exemplo disso são as músicas “Let Go” , “Already over” e “Lost”, sem falar na potente e, diria, “comovente”, voz do vocalista Mike Barnes. Pra finalizar eu arriscaria a dizer que, a tirar por seu álbum de estréia, o Red ainda vai dar muito o que falar, na minha opinião, foi uma das bandas mais interessantes que surgiram nos últimos tempos e creio que uma das grandes promessas do rock cristão.

Paul Colman

Os fãs da banda australiana Newsboys já devem estar familiarizados com o nome de Paul Colman. Ele assumiu o lugar do guitarrista Bryan Olesen desde sua saída em 2006, mas talvez muitos não saibam da longa e brilhante trajetória desse incrível músico, compositor e vocalista. Na estrada há muito tempo, ele lançou seu primeiro cd – “The Band Thing”- em 1997 de forma independente, nesse tempo ele trabalhava como professor em uma escola em Melbourne e usava seu tempo de folga para as gravações, depois de lançar mais um cd solo em 1998 – “One Voice One Guitar” – Paul finalmente se junta a Grant Norsworthy (baixo e vocais) e Phil Gaudion (bateria e vocais) e passam a se chamar PAUL COLMAN TRIO. Seu cd de estréia –“ Serious Fun” – Também lançado de forma independente, se esgotou rapidamente, vindo a se tornar um dos trabalhos independentes mais bem sucedidos da história da música australiana, depois vieram mais 3 cds : “Turn” (2000), “PC3 Live – Eletric” e PC3 Live – Acoustic” ( ambos de 2001). Em 2002 eles assinaram com a gravadora “Essential” e chegaram a excursionar com a banda Third Day. Depois de lançarem mais 2 cds pela Essential - “New Map Of The World” (2002), que teve uma indicação para o Grammy como Melhor álbum gospel pop/contemporâneo além de render para eles o Dove Awards de novo artista do ano e “One” (2003), Paul volta a gravar sozinho e lança o álbum “Let It Go” em 2005.

O som de Paul Colmam é altamente recomendável pra quem curte um pop/folk-rock sem muita frescura e com extremo bom gosto, desde a escolha das melodias, letras e até da timbragem dos instrumentos, tudo na medida certa. A sonoridade é deliciosa! Quem tiver a oportunidade de ouvir o cd “Live”, irá concordar comigo. Canções como “Fill my cup”, “Last night in América”, “Dip” e tantas outras são do tipo que grudam nos ouvidos e agradam de cara.

Segundo informações do site oficial de Paul, mesmo com as atividades com o Newsboys, ele está trabalhando em seu novo cd, mas sem previsão de lançamento. Garantia de coisa boa à vista!